O desenvolvimento agrícola e o incentivo à diversificação transformam as propriedades rurais em empreendimentos com alto desempenho produtivo. As regiões oeste e sudoeste do Paraná despontam como verdadeiros exemplos de evolução do movimento agro, que vem ganhando o merecido reconhecimento devido a expressiva participação nos índices econômicos. O PIB (Produto Interno Bruto) Agropecuário representa uma participação superior aos 33% na economia do estado: percentual que beneficia o comércio, a indústria e gera impostos para as cidades.
Por menores que sejam, as áreas de terra são utilizadas em diferentes atividades. Para manter a rentabilidade agrícola, os produtores aprenderam técnicas de manejos de animais que são a base da alimentação mundial. O cooperativismo tornou possível o acesso as tecnologias, capacitando produtores rurais para que pudessem implantar as novas fontes de renda. E todo esse resultado só é alcançado devido ao comprometimento do produtor: faça chuva ou faça sol ele se mantém perseverante na lida do campo.
Oranídes Alves de Souza, 84, vive em uma propriedade rural em Nova Aurora, cidade que alcançou R$ 1,4 bilhão de VBP (Valor Bruto de Produção) graças a força do agronegócio. A avicultura é a principal fonte de renda para o produtor rural que alia a experiência da lida diária, com as técnicas apresentadas pela Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), onde ele e a família são cooperados. “Temos muito amor pelo que fazemos. A gente sempre aprende algo novo e assim melhora o desempenho da nossa atividade. Trabalhar no campo pra mim é tudo. É um prazer ver o desempenho das atividades. Mesmo em épocas difíceis, estamos animados, buscando produzir alimento para as famílias”, diz Oranídes.
A força do agricultor ficou evidente durante a pandemia, quando esses bravos guerreiros não pararam um dia que seja. O Dia do Agricultor, 28 de julho, é motivo de reconhecimento aos produtores que dedicam suas vidas ao campo. “Parabenizamos todos os nossos agricultores pelo esforço, em manter esse trabalho que é muito importante para todos. Só com a dedicação das nossas famílias que trabalham no campo conseguimos alimentar o mundo. Esperamos que essa profissão tenha o merecido reconhecimento e nossos produtores estejam firmes nessa missão”, diz o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol.
PIONEIRA
A Copacol foi a primeira a implantar o modelo integrado de avicultura no Oeste do Paraná: pioneirismo que completou 40 anos e hoje é a sustentação para 788 produtores integrados, como Oranídes. Ao todo são 1.729 aviários distribuídos em várias cidades da região. O exemplo da diversificação serviu para outras atividades, como a piscicultura, que hoje desponta como uma das mais promissoras fontes de proteína animal. O produto paranaense é entregue para supermercados brasileiros e também para outros países, como Líbia, Canadá, Iraque, Paraguai, Aruba, Tailândia, China, Japão e Estados Unidos. Com a maior produção da América Latina em tilápia, a Copacol investe em uma segunda Unidade de Produção de Alevinos, em Quarto Centenário, dobrando a atual capacidade de reprodução de peixes. “Investimos de maneira constante nas nossas atividades para gerar desenvolvimento no campo. Nosso propósito é gerar transformação na vida dos agricultores da nossa região, que transformam as propriedades em fontes de renda. Nossa atuação completa 59 anos trazendo progresso para a área rural. Vamos continuar com esse ciclo trazendo oportunidades aos nossos cooperados”, diz Pitol.
EVOLUÇÃO
Na suinocultura, outra importante atividade da Cooperativa, foram investidos R$ 120 milhões na construção da UPD (Unidade de Produção de Desmamados), em Jesuítas. Dez mil matrizes passaram a ser alojadas para produção média de 300 mil leitões por ano, atendendo ao plano de expansão da Central Frimesa, a partir de 2023, com a nova planta industrial em Assis Chateaubriand. A produção anual da Copacol salta para 625 mil cabeças: crescimento de 76%. “Aumentamos nossa área de ação para 282 mil hectares, compartilhando nossas oportunidades. Estamos sempre em constante evolução e a nossa previsão para este ano é chegar a R$ 9 bilhões de faturamento, graças a participação dos nossos sete mil cooperados e 16 mil colaboradores, gerando desenvolvimento no campo e nas cidades”, reforça Pitol.