O poder de compra de suinocultores paulistas vem aumentando frente ao farelo de soja. Isso porque, enquanto os preços do animal vivo sobem, os do derivado estão em queda.
Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização do suíno, observada desde a segunda metade de novembro, se deve à maior demanda pela carne, sobretudo para atender ao período de fim de ano, o que leva frigoríficos a intensificarem as aquisições de novos lotes para abate.
Já quanto ao farelo, o movimento de queda nos preços está atrelado às desvalorizações externa e cambial, que afastaram demandantes do spot nacional. A pressão se deve também à melhora do clima em grande parte das regiões produtoras de soja no País – as recentes chuvas ocorridas no Cerrado brasileiro trouxeram alívio aos produtores, permitindo o avanço na semeadura da safra 2023/24.