Os dados divulgados pela Embrapa Suínos e Aves em relação ao custo de criação e o preço de venda do suíno vivo na região Sul mostraram que em janeiro houve forte retração no custo de produção a partir de novos padrões utilizados no cálculo e, mesmo assim, seguiu bem superior ao recebido pelos suinocultores na venda do suíno vivo.
Em janeiro o preço médio de comercialização alcançou R$5,94, significando queda mensal de 2% e aumento de 2,2% em relação a janeiro do ano passado. O custo de criação, por sua vez, retrocedeu para R$6,96, significando quedas de 12,5% sobre dezembro último e de 6,7% sobre janeiro de 2022. Entretanto, as comparações em relação ao custo de produção perderam referência pela não atualização dos dados anteriores a partir dos novos parâmetros.
Mesmo assim, em janeiro os suinocultores comercializam o suíno vivo por valor quase 14,7% inferior ao dispendido na criação do cevado, apontando que mesmo com a atualização dos parâmetros do custo de criação, os produtores seguiram absorvendo prejuizos.