Em 2025, os efeitos do período de Quaresma (quando decresce o consumo de carnes e os preços dos animais vivos recuam de forma significativa) parece terem ficado restritos ao suíno. Que, mesmo assim, está completando abril com perda de preço relativamente baixa (-1,83%). Já o boi em pé reverteu o ciclo de baixas que vinha experimentando desde fevereiro passado e valoriza-se quase 4%, enquanto o frango vivo obtém o triplo disso (pelos dados preliminares, em torno de 12,5%) e alcança uma das melhores cotações de todos os tempos, só não superiores às de três anos atrás (abril de 2022), quando chegaram, nominalmente, a superar os valores atuais.
Em termos anuais não há perdas e os ganhos são muito mais significativos. De mais de 40% para o boi em pé, de 28% para o suíno e de pouco mais de 25% para o frango vivo. Ressalte-se, porém, que tais ganhos decorrem, muito mais, de baixos preços há um ano, do que de valorização mais recente.
Tal observação aplica-se, também, aos resultados do 1º quadrimestre do ano. E, neste caso, os índices de variação acumulados no período são, embora significativos, menos agudos que os da variação anual. De aproximadamente 35% no preço do boi, de quase 27% no do suíno e pouco mais de 11% no frango vivo.