Ainda que faltem três dias para o encerramento do mês, o desempenho desta semana não deve alterar de forma significativa os resultados de frango, boi e suínos vivos acumulados nas quatro primeiras semanas de janeiro de 2024. Eles apontam retrocesso mensal para os três itens, o que não representa surpresa, visto que a demanda em todo início de ano é normalmente baixa.
O menos afetado no mês foi o boi em pé que, na verdade, manteve, com pequeno ganho, o preço alcançado em dezembro. Mas tudo indica que esse ganho, de apenas 0,35%, foi apenas nominal, pois muito similar ao IPCA-15 de janeiro corrente, de 0,31%. Ainda assim, se houve algum avanço, ficou restrito ao mês, pois em relação a janeiro de 2023 os preços do boi em pé recuaram mais de 12%, enquanto nos últimos 12 meses acumulam perda de, praticamente, 20% em relação a idêntico período anterior.
O frango, como tem sido comum no período, está fechando janeiro com redução de cerca de 1% em relação ao mês anterior. É, por outro lado, o único a registrar variação positiva em relação ao mesmo mês do ano passado (+2,22%). Isto, no entanto, não tem significado maior, porquanto prevalece uma baixa de mais de 14% nos últimos 12 meses.
O suíno, por sua vez, enfrenta em janeiro baixa de quase 5% em relação ao mês anterior e de 4,21% em relação a janeiro de 2023. Porém, considerados os últimos 12 meses, permanece com preços estáveis, já que a redução enfrentada é mínima (-0,05%). Mesmo assim, apresenta, em relação a esse acumulado, o mais fraco resultado dos últimos três anos.