Frango vivo e boi em pé vão encerrando outubro de 2022 com queda de preço em relação ao mês anterior, situação que não se repete com o suíno vivo e com as duas principais matérias-primas da produção animal. Assim, a valorização do milho e do farelo de soja no mês vem sendo de pouco mais de 2,5%, enquanto ao do suíno fica próxima de 7%. Já os preços do boi e do frango sofrem retrocesso mensal de 2,85% e 4,11%, respectivamente.
Comparativamente a outubro do ano passado, a queda – no caso, de 8,33% – continua incidindo sobre o frango vivo, mas se estende também ao milho (5,26% a menos). Portanto, operam com preços superiores aos de um ano atrás apenas o boi (+5,11%), o suíno (perto de 2,5% a mais) e o farelo de soja (+15,51%).
Na média dos 10 primeiros meses de 2022 somente suíno e milho apresentam retração. De 3,56% o milho; de, praticamente, 6,5% o suíno. Frango, boi e farelo seguem com valorização de, respectivamente, 9,39%, 4,65% e 7,42%.
Comparando-se o desempenho de 2022 com aquele registrado no período pré-pandemia (janeiro a outubro de 2019), constata-se que frente a incrementos de 44,56% do suíno, de 76,57% do frango e de 103,93% do boi, milho e farelo de soja permanecem negociados por valor mais de 125% superior.