O melhor desempenho em setembro ficou reservado para o suíno, cujo preço médio no mês está sendo corrigido em, aproximadamente, 5% em relação ao mês anterior. Mas é só, porquanto no comparativo com o mesmo mês de 2022 alcança preço médio cerca de 6,5% menor.
É verdade que, no acumulado dos nove primeiros meses de 2023, o suíno obtém valorização de quase 6% sobre idêntico período anterior. Mesmo isso, porém, corresponde apenas a uma recuperação parcial, porquanto a média atual ainda permanece quase 3,5% abaixo da registrada nos nove primeiros meses de 2021.
O frango, aparentemente, fecha setembro com um pequeno ganho em relação a agosto passado. Mas só aparentemente, pois o preço médio apontado corresponde à cotação máxima registrada no decorrer do mês, já que muitos negócios continuaram sofrendo descontos variáveis sobre o valor de referência.
A média efetiva mensal, portanto, pode ter ficado negativa, situação que se estende, sem qualquer dúvida, na comparação com o mesmo mês do ano passado (queda de, praticamente, 13%) e com os nove meses iniciais de 2022 (redução de quase 17%).
O boi em pé, por seu turno, continua perdendo nos três quesitos. Em setembro, com queda mensal de, aproximadamente, 4%, viu seu preço recuar ao menor patamar registrado em mais de três anos, ou seja, desde julho de 2020.
Com isso, registra queda anual que supera os 30%, enquanto a média alcançada nos nove primeiros meses de 2023 se encontra 20% abaixo da registrada em idêntico período do ano passado.
De toda forma, após alcançar valor inferior a R$200,00/arroba em meados do mês, o preço do boi iniciou um processo de recuperação que, em apenas duas semanas, redundou em uma valorização superior a 15%.