No decorrer da semana passada (13ª semana de 2022, 27 de março a 02 de abril), o ambiente de comercialização do suíno vivo seguiu extremamente fragilizado pelas disponibilidades acima das necessidades do mercado e com os compradores continuando a pressionar por preços favorecidos, mesmo na condição difícil que se encontra os suinocultores. Mesmo assim, conseguiram suportar a pressão e evitar que os preços caíssem ainda mais, se mantendo levemente acima do valor recebido no mesmo período do ano passado, os mais baixos de 2021.
O resultado foi um preço médio semanal no valor de R$107,50, representando queda de 2% na semana, enquanto apresentou aumento de quase 5% sobre a mesma semana do ano passado, que entretanto, foi o pior valor semanal de 2021. No acumulado de abril, a cotação média alcança R$107,50, significando quedas de 5,5% e 23,6% sobre, respectivamente, março último e abril do ano passado.
A semana atual (14ª semana de 2022, 03 a 09 de abril) traz o período da recuperação na capacidade aquisitiva da grande massa trabalhadora e isso pode melhorar o ambiente de comercialização. Mas será preciso um esforço conjunto dos suinocultores para melhorar os preços e diminuir os prejuízos. Assim, embora as condições de negociação possam não ser favoráveis na abertura da semana, isso pode mudar rapidamente. No mesmo período do ano passado novos reajustes aconteceram.