Os negócios realizados com o suíno vivo apresentaram bom desempenho no decorrer de agosto e mesmo com o esmorecimento próprio da segunda quinzena, causado pela queda na capacidade aquisitiva da população, encerrou o mês com valor idêntico ao obtido no primeiro dia de negócios.
No decorrer da primeira quinzena o ambiente esteve totalmente favorável aos suinocultores que obtiveram três reajustes de preço que elevaram a cotação do suíno vivo para R$145,00, maior valor recebido no decorrer do ano.
Na segunda quinzena o mercado mostrou fragilidade no comércio varejista que impactou negativamente os negócios na base de produção e, com isso, os suinocultores absorveram três quedas que derrubaram a cotação para o mesmo valor de abertura do mês.
O corolário foi a obtenção do maior preço médio do ano, significando, entretanto, pequeno incremento de pouco mais de 1% sobre julho último e de 7% sobre agosto do ano passado.
Passados dois terços do ano, o preço médio acumulado na comercialização do suíno vivo atingiu R$122,33, equivalendo a queda de 7,8% sobre o mesmo período do ano passado.