Preliminares, os números da SECEX indicam que em 2022 as exportações brasileiras das carnes bovina, suína e de frango aumentaram mais de 9%, aproximando-se dos 7,450 milhões de toneladas. Por sua vez, a receita cambial foi cerca de um terço maior que a de 2021, superando os US$23 bilhões
Alcançando perto de 2 milhões de toneladas, a carne bovina, com aumento de volume de, praticamente, 28%, foi a de melhor desempenho no ano, pois paralelamente ao aumento de volume obteve valorização de 17,52% no preço médio, desempenho que proporcionou receita cambial quase 50% superior à de 2021.
O volume de carne de frango registrou aumento anual dentro das margens previstas pelo setor exportador há algum tempo: pouco mais de 4% de incremento, índice que correspondeu a um total anual de 4,443 milhões de toneladas. A de frango foi, também, a carne com maior valorização no ano – aumento de cerca de 23% no preço médio – daí resultando um aumento de 28% na receita cambial.
Com pouco mais de 1,014 milhão de toneladas, a carne suína – que havia encerrado o primeiro semestre do ano com uma redução de mais de 8% no volume embarcado – completou o ano com, praticamente, o mesmo volume de um ano atrás (redução de apenas 0,09%). E, senão totalmente, obteve recuperação também no preço médio (redução de quase 10% no fechamento do primeiro semestre; redução de menos de 2,5% no fechamento do ano). Ainda assim não obteve recuperação total na receita, que recuou 2,69% no ano.
Em 2022 as carnes bovina e de frango atingiram novos recordes, tanto no volume embarcado como na receita cambial gerada.