Em abril, as exportações brasileiras conjuntas das carnes bovina, suína e de frango aumentaram perto de 9%, somando 626.220 toneladas. Mas, novamente, esse incremento não contou com a participação da carne suína, cujo volume recuou 6,5% em relação a abril de 2021. Uma redução neutralizada pelo aumento de 6,77% no volume embarcado de carne de frango e amplamente compensada pelo incremento de 25,5% no volume de carne bovina.
O mesmo panorama pôde ser visto no tocante ao preço médio alcançado pelos três produtos. O de carne suína apresentou recuo anual de quase 11%, enquanto, opostamente, carnes de frango e bovina registraram índices de valorização anual muito próximos – de 28,18% e 30,28%, respectivamente.
O efeito disso foi uma receita cambial 40% maior que de um ano atrás e novamente superior a US$1,9 bilhão (valor que não era alcançado desde outubro do ano passado). Naturalmente, esse aumento foi proporcionado pelas carnes de frango e suína – aumento de receita de 36,87% e 63,50%, respectivamente – não tendo a participação da carne suína, cuja receita ficou 16,70% aquém da alcançada em abril de 2021.