Ainda enfrentando queda na exportação, em julho passado a carne bovina registrou redução de quase 4% no volume embarcado. Continua sendo a única exceção, pois as carnes suína e de frango permanecem com evolução positiva, tendo embarcado em julho volumes mais de 7% superiores aos de julho de 2022. Consideradas as três carnes, o total no mês aumentou 4,5%.
Já no tocante ao preço, a única exceção – mas em situação oposta – se aplica à carne suína, que continua valorizada em relação ao ano passado. Obteve, em julho último, preço médio 4% superior ao de julho/22, enquanto o preço da carne de frango retrocedeu perto de 12,5% e o da carne bovina quase 28%.
Tais desempenhos, claro, se refletem na receita cambial, que recuou mais de 16% em relação ao mesmo mês do ano passado. Efeito, sobretudo, dos mais de 30% de queda da receita da carne bovina, mas também dos quase 6% de retração na receita da carne de frango. Ou seja: só a carne suína obteve aumento de receita (de 11,61%), mas em nível insuficiente para impedir que o total mensal das três carnes ficasse negativo em relação ao ano anterior pelo sexto mês consecutivo em 2023.