Em outubro as três principais carnes exportadas pelo Brasil registraram aumento anual de volume, com incremento mais expressivo – novamente! – da carne bovina, cujo volume no mês foi 18,61% maior que o de um ano atrás. Com pouco menos da metade desse índice (+9,05%) veio a seguir a carne de frango, enquanto a carne suína registrou aumento próximo de 8%.
No tocante ao preço médio obtido no mês, apenas a carne bovina experimentou valorização. Por sinal, forte, pois o valor alcançado foi quase 19% superior ao de um ano atrás. O preço da carne suína manteve-se em relativa estabilidade (aumento pouco superior a meio por cento), enquanto o da carne de frango sofreu fortíssimo retrocesso, recuando mais de 12% em relação a outubro de 2024.
Como efeito final, a receita da carne bovina, próxima de US$1,8 bilhão, registrou aumento anual de mais de 40%, enquanto a da carne suína (US$320,5 milhões) apresentou incremento próximo de 9%. Ou seja: apesar do significativo aumento no volume, a forte baixa no preço médio afetou a renda da carne de frango que, limitada a US$794,2 milhões, apresentou queda de 4,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado.
No que tange ao volume acumulado do ano, apenas a carne de frango mostra estabilidade, ainda assim, apresentando pequena redução anual (de 0,12%). Já as carnes bovina e suína permanecem em franca em expansão em relação a 2024, com incrementos de 16,68% e 13,55%, respectivamente.
A expansão dessas duas carnes é ainda mais expressiva no tocante à receita, pois enquanto a da carne suína é 22,5% superior, a da bovina registra evolução de, praticamente, 38% sobre os mesmos 10 meses do ano passado. Já a receita da carne de frango continua negativa, apresentando retração de 2,7% em relação a janeiro-outubro de 2024.


















































