Pela expressividade dos resultados apresentados – por exemplo, aumentos superiores a 60% nos embarques diários das carnes de frango e suína – é provável que nos primeiros resultados das exportações de carnes do mês de abril estejam presentes restos não contabilizados do mês anterior e/ou antecipações no registro de embarques, devido ao feriado da última sexta-feira.
De toda forma, os volumes acumulados na primeira semana do mês (quatro dias úteis, correspondentes a 22% dos 18 dias úteis de abril) já apresentam resultados significativos para as carnes suína e de frango.
O melhor desempenho, por ora, é o da carne suína, a única a registrar valorização (de 12,78%) no preço médio: o volume exportado – 27.918 toneladas – já corresponde a 34,24% do total exportado há um ano, enquanto a representatividade da receita chega a 38,61%.
A carne de frango apresenta resultado não muito diferente no tocante ao volume: na primeira semana, mais de um terço do total de um ano atrás. Mas seu preço médio vem sendo perto de 1% inferior ao de abril de 2022. Daí uma receita que, proporcionalmente, representa aumento aquém do obtido pela carne suína: 33,46% da receita total de abril do ano passado.
A carne bovina, infelizmente, ainda não apresentou a reversão esperada e continua apresentando resultados negativos no volume e no preço médio. Dela exportaram-se, na primeira semana de abril, apenas 22.595 toneladas, volume que representou menos de 15% do total de abril de 2022. E a receita gerada – US$102,733 milhões – correspondeu a pouco mais de 10% do auferido há um ano.