Excetuado o preço obtido pela carne de frango, as três carnes iniciaram setembro corrente obtendo – em relação ao mesmo mês do ano passado e pela média diária – ganhos tanto no volume como no preço e, por decorrência, também na receita cambial. Neste último caso, até a carne de frango obtém receita maior que a de um ano atrás.
Os maiores avanços continuam sendo proporcionados pela carne bovina. O volume embarcado neste ano é 30% maior que o de setembro de 2024, enquanto o preço é quase um quarto superior (23,07% a mais). Disso resulta uma receita que, pela média diária, se encontra perto de 61% acima.
Sob este último aspecto, porém, a carne suína não fica muito atrás, pois sua receita se encontra mais de 53% acima da alcançada há um ano. Isto, graças a um aumento de, praticamente, 50% no volume embarcado, desempenho que vem sendo acompanhado por uma valorização de 3,07% no preço médio.
Negativo, pois, somente o preço da carne de frango, ora alcançando valor cerca de 8% menor que o de setembro de 2024. Mas essa perda vem sendo amplamente recompensada por um aumento de 17,08% no volume médio embarcado diariamente, resultado que proporciona ganho anual, ainda pela média diária, de cerca de 8%.
Considerando que os primeiros cinco dias úteis de setembro corrente corresponderam a, aproximadamente, 23% do total de dias úteis do mês (22), constata-se que as três carnes superam esse índice em relação ao total exportado há um ano. Assim, as 125,8 mil toneladas de carne de frango correspondem a 27,88% do total de um ano atrás; as 78,3 mil toneladas de carne bovina a 31,13%; e as 38,2 mil toneladas de carne suína a 35,45%.