Faltando ainda três dias úteis para o fechamento das exportações do mês, os embarques das carnes suína e bovina alcançam volume que já supera o que foi registrado há um ano. A carne suína, com pouco mais de 99 mil toneladas, supera em 2,39% as 96,7 mil toneladas de abril de 2024; e a bovina, com 211,5 mil toneladas, ultrapassa em 1,84% as 207,7 mil toneladas de um ano atrás.
Nesse cenário, só a carne de frango permanece aquém do exportado há um ano, visto que as pouco mais de 389 mil toneladas até agora embarcadas correspondem a 86% do volume alcançado em abril do ano passado (452,5 mil toneladas).
Em termos de volume diário embarcado, os resultados são significativos para as três carnes: o da carne de frango aumentou 11,37%, índice que sobe para 31,80% para a carne bovina e chega a 32,51% para a carne suína.
No tocante ao preço, também as três carnes vêm obtendo valorização anual. Mas o ganho mais expressivo é o da carne bovina, cujo preço aumentou 10,82%, ultrapassando os US$5 mil/tonelada. O preço da carne suína registra incremento de 7,87%, enquanto o da carne de frango tem 1,19% de aumento.
Naturalmente, o efeito combinado do maior volume e do melhor preço ganha realce entre as carnes bovina e suína: a receita da primeira, pela média diária, se encontra 46% acima da alcançada há um ano, enquanto a da carne suína apresenta aumento de, praticamente 43%.
Novamente – em função do desempenho mais moderado no volume embarcado e na evolução do preço – o resultado mais modesto é o da carne de frango que – ainda pela média diária – registra aumento de 12,7%.