Independentemente de como se comportem os embarques das carnes bovina, suína e de frango nestes três derradeiros dias de julho corrente, as três fecham o mês com volume superior ao de julho de 2024.
Aliás, computados os 20 primeiros dias úteis do mês, as carnes bovina e suína já superaram os níveis de um ano atrás. O volume de carne bovina é mais de um terço (34,10%) maior que o de julho/23. E o de carne suína ultrapassa em 10,38% o que foi exportado no mesmo mês do ano passado.
Só a carne de frango ainda se encontra com volume inferior. Mas a diferença de volume em relação a julho/23 é de apenas 1,5%, correspondendo a apenas 6,3 mil toneladas a menos. Ou seja: é resultado facilmente preenchível neste final de mês, pois a média embarcada nas quatro primeiras semanas do mês ficou próxima das 20 mil toneladas diárias.
Embora paulatinas e discretas, há melhoras também no preço médio das três carnes. Quer dizer: as três continuam com preços inferiores aos de um ano atrás, mas as diferenças a menos agora registradas atingem patamares inferiores aos de meses anteriores.
Tal desempenho, combinado ao fato de julho corrente ter três embarques a mais que julho/23 garante avanços também na receita cambial, desta vez com a participação não só da carne bovina, cuja receita atual já é quase 25% superior à de um ano atrás.
Assim, a receita da carne suína já é 7% maior que a de julho/23, enquanto a da carne de frango se encontra a 96% do total registrado um ano atrás, índice que deve ser neutralizado nestes três últimos dias do mês.