As carnes bovina, suína e de frango fecharam os primeiros 16 dias úteis de maio (de um total de 21 dias úteis) com resultados positivos em praticamente todos os quesitos – volume, preço médio e receita cambial. A exceção ficou restrita ao volume de carne de frango, que recuou depois do caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade na avicultura comercial do Rio Grande do Sul no último dia 16.
Por ora, no entanto, o recuo pode ser considerado mínimo – de 1,5% pela média diária embarcada no período. Já o volume de carne bovina subiu 7,62%, enquanto o de carne suína registra excepcionais 17,78% de aumento na quantidade embarcada.
Como este último índice vem acompanhado de uma valorização de 12,19% no preço médio, a carne suína fecha as quatro primeiras semanas de maio obtendo, pela média diária, receita cambial quase um terço superior à de maio do ano passado.
A carne bovina, por sua vez, registra valorização ainda maior, pois seu preço médio se encontra quase 15% acima do alcançado há um ano. Com isso sua receita cambial, ainda pela média diária, registra aumento anual de 23,75%
Nesse quadro, o desempenho mais sofrível é o da carne de frango. Pois não bastasse a redução no volume embarcado, seu preço valorizou-se apenas 2% em relação a maio de 2024. Daí uma receita cambial que, pela média diária, se encontra apenas meio por cento acima da obtida há um ano.
A esta altura do mês, os embarques de carne suína correspondem a, praticamente, 90% do total exportado há um ano, índice que chega a 82% na carne bovina. Já o atual volume de carne de frango representa 75% do que foi embarcado em maio de 2024 e dificilmente alcançará o resultado daquele mês.