Sem contar, ainda, com os resultados destes dois últimos dias de setembro, as exportações das carnes bovina e suína já ultrapassaram os volumes registrados um ano atrás. Quem fica devendo, por ora, é a carne de frango. Mas, considerada a média até agora registrada, deve superar setembro de 2024, pois já alcança 97% do total exportado há um ano.
O melhor desempenho, como de hábito, continua com a carne bovina. Pela média diária, seus embarques até agora vem sendo mais de 22% superiores aos do mesmo mês do ano passado, resultado que combinado com o expressivo aumento de 24% no preço, resulta em uma receita cambial que, pela média diária, se aproxima dos US$83 mil, ou seja, está quase 53% acima dos US$54 mil de setembro de 2024.
No tocante ao volume, a carne suína vem registrando índice de incremento superior ao da carne bovina: quase 25% a mais que há um ano. Mas seu preço, embora também em evolução, tem um avanço mais moderado: +3,25%. De toda forma, o ganho em receita também é significativo, pois 28% superior ao de setembro/24.
A carne de frango, infelizmente, continua com resultados negativos no preço e na receita cambial (quedas, respectivamente, de 8,04% e 5,77%, respectivamente). Porque, pela média diária, o volume até agora embarcado vem sendo apenas 2,5% superior ao de um ano atrás.
No entanto, se nestes dois últimos dias de setembro for mantida a média diária até agora registrada, o total embarcado no mês irá superar as 480 mil toneladas. E isto se iguala, praticamente, às 483 mil toneladas de março de 2023, até agora o maior volume mensal já exportado pelo setor.
Em outras palavras, se este último volume for ultrapassado, as exportações de carne de frango de setembro de 2025 terão atingido um novo recorde. A despeito de continuar sem acesso a seu principal mercado – a China.