Comparativamente às duas primeiras semanas de julho ou mesmo a meses anteriores, na semana que passou (16 a 22, cinco dias úteis) melhorou o desempenho da carne bovina. Mas não o suficiente para impedir que seus resultados continuassem, todos, negativos em relação a julho de 2022.
Analisados esses resultados sob o ângulo da média diária, o volume embarcado permaneceu 1,5% abaixo do registrado um ano atrás, enquanto o preço médio alcançou retração próxima de 27,5%, os dois indicadores redundando em uma queda de cerca de 28,5% na receita cambial.
Igualmente negativa é a receita da carne de frango: redução de quase 2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Isto porque, após atingir preços recordes em julho de 2022, o produto vem registrando, no momento, valor quase 12% menor. Em decorrência, nem mesmo o aumento de 11% no volume embarcado reverte a perda de receita.
Como em semanas e mesas anteriores, só a carne suína registra resultados positivos. O volume até aqui embarcado aumentou mais de 4,5%, enquanto o incremento no preço médio é de, quase, 5%. Da combinação desses dois indicadores resulta uma receita cambial perto de 10% superior à de julho de 2022.
Todos esses resultados foram alcançados em 15 dos 21 dias úteis de julho corrente, portanto, em (perto de) 71,5% do mês. Para comparar com o mesmo mês do ano passado, a carne suína já embarcada representa, aproximadamente, 75% do volume total e sua receita 78,5%, enquanto o volume de carne de frango alcança quase 80%, mas sua receita não chega aos 71,5%. Ou seja: juntamente com a receita do frango, também volume e receita da carne bovina tendem a ficar negativos, pois correspondem, até aqui, a 70% do volume e a 51% da receita de um ano atrás.