Nas três primeiras semanas de maio, as exportações de carne bovina voltaram a apresentar a exuberância de períodos anteriores, registrando – pela média diária – aumento de volume de mais de 17% em relação ao mesmo mês do ano passado. Mas como o produto continuou com um preço negativo (redução anual de 21,25%), sua receita média diária permanece 7,5% abaixo da registrada em maio de 2022.
A carne suína fechou os primeiros 14 dias úteis de maio (de um total de 22 dias úteis) embarcando volume médio diário 13,15% superior ao de um ano atrás. E uma vez que seu preço registra valorização anual de mais de 8%, obtém receita cambial que, pela média diária, se encontra 22,33% acima da obtida em maio/22.
A menor expansão, até aqui, vem sendo a da carne de frango, cujo volume médio diário é apenas 8,5% superior ao de maio do ano passado. Agrava essa situação o fato de o preço médio alcançado se encontrar negativo em mais de 6%. Em decorrência, a receita permanece quase a mesma de um ano atrás, registrando, pela média diária, aumento de menos de 2%.
De toda forma, considerando que os 14 dias úteis passados representam 63,6% do total de dias úteis de maio, constata-se que os três produtos apresentam resultado acima desse índice, os embarques das carnes de frango, suína e bovina correspondendo a, respectivamente, 69%, 72% e quase 75% do total de maio de 2022.
Entretanto, no tocante à receita cambial os resultados já alcançados são um pouco diferentes, pois é a carne suína que obtém quase 75% da receita total de um ano atrás, enquanto a receita da carne bovina não chega a 59%. A carne de frango se encontra em um meio termo, sua receita atual alcançando perto de 65% do total faturado há um ano, neste mesmo mês.