Os dados da SECEX/MDIC relativos às exportações de carnes das três primeiras semanas de maio corrente (1 a 18, doze dias úteis) indicam desaceleração parcial dos embarques na semana que passou, a terceira do mês de maio.
Assim, os embarques de carne de frango, que nas duas primeira semanas de maio apresentaram evolução anual de quase 33% pela média diária, agora apresentam incremento que não chega a 12%. Por sua vez a carne suína – que registrava incremento próximo de 10% – revela, no momento, retração de 4,5%.
Enfim, apenas a carne bovina mantém números próximos dos anteriores, visto que o aumento de 40,70% [na média diária embarcada até a segunda semana de maio] agora se encontra em 39,69%.
O que não sofreu alteração em relação às carnes foi o preço médio, ainda inferior ao registrado um ano atrás. O curioso, neste caso, é que o índice de retração é praticamente o mesmo para as três carnes – queda de pouco mais de 10%.
Com tais desempenhos, a receita cambial (considerada, ainda, a média diária) apresenta três comportamentos distintos: aumento de quase 25% para a carne bovina; estabilidade para a carne de frango (incremento de menos de meio por cento); e baixa – de, praticamente, 15% – para a carne suína.
Levando em conta tais resultados e considerando que maio corrente tem um dia útil a menos que maio de 2023, apenas a carne bovina deve registrar aumento na receita cambial deste mês.