Transcorridos, em termos de dias úteis, 70% de outubro (ou 14 dos 20 dias úteis do mês), as exportações brasileiras de carnes seguem de vento em popa. Mas o melhor desempenho, sem dúvida, continua sendo o da carne bovina, já que – pela média diária – registra até aqui evolução anual de 148% no volume e de 183% na receita cambial. Isto porque, combinado com o maior volume, seu preço médio vem sendo 14% superior ao de um ano atrás.
A carne de frango obtém, por ora, valorização anual quase similar, pois seu preço médio aumentou perto de 16%. Mas o avanço no volume é mais modesto, de 13,5%. Daí um incremento de receita que – sempre pela média diária – vem sendo 31,5% superior ao de um ano atrás.
A carne suína vem registrando excelente aumento de volume – cerca de 20% a mais que há um ano. Mas como seu preço médio aumentou apenas 8%, a receita cambial gerada pelo produto registra incremento anual próximo (mas ainda aquém) de 30%.
Como foi dito no princípio, esses resultados se referem a 70% do mês. Mas as três carnes já superaram esse índice. Assim, comparativamente ao total exportado há um ano, em outubro, o volume de carne de frango já embarcado corresponde a cerca de 80%e o de carne suína a perto de 84%, enquanto a carne bovina supera em 73% o volume exportado um ano atrás.
Em termos de receita cambial, o auferido até agora corresponde a 90%-92% do total para as carnes suína e de frango, mas chega a quase 200% para a carne bovina. Ou seja: se em outubro de 2021 ela gerou receita próxima de US$425 milhões, agora já acumula perto de US$842 milhões.