Completados 15 dos 21 dias úteis de setembro corrente, apenas a exportação de carne suína registra retração em relação ao mesmo mês de 2023 – isto, pelo critério da média diária embarcada no período.
Assim, enquanto as carnes bovina e de frango fecharam essas três primeiras semanas do mês com avanços de, aproximadamente, 27% e 14% na média diária exportada, a carne suína registra queda próxima de 3,5%.
De toda forma, compensa essa perda com a valorização no preço do produto, no momento perto de 6,5% superior ao de um ano atrás. E isto garante (ainda pela média diária) uma evolução de mais de 2,5% na receita cambial.
A carne de frango combina aumento de volume com valorização no preço médio (de quase 7,5%). O que faz com que a receita até agora acumulada registre aumento anual superior a 22%.
Apenas a carne bovina continua com preço inferior ao de um ano atrás. Mas neutraliza totalmente essa perda com o excepcional aumento no volume embarcado. Em decorrência, sua receita cambial, pela média diária, vem sendo um quarto superior à de setembro de 2023.
Considerando que os 15 dias úteis já transcorridos representam pouco mais de 71% do total de dias úteis de setembro, conclui-se que as três carnes apresentam condições de fechar o mês com desempenho superior ao de setembro de 2023 – tanto no volume quanto na receita.
Mas o melhor desempenho continua sendo o da carne bovina, cujos volume e receita já superam em mais de 90% os totais registrados há um ano. A receita da carne de frango também supera os 90%, mas seu volume está em 85%. Já a receita da carne suína está em 77%, mas seu volume permanece muito próximo do índice relativo ao número de dias do mês (72%), o que sugere embarques, embora maiores, muito similares aos de setembro do ano passado. Mas isso só será confirmado em outubro próximo, quando forem divulgados os resultados finais do corrente mês.