Na terceira semana de setembro o ritmo de exportação das carnes bovina, suína e de frango foi mais lento que nas duas semanas anteriores. Ainda assim o trio fecha as três primeiras semanas do mês (15 de um total de 22 dias úteis) com aumento de volume em relação a setembro de 2024.
A carne bovina continua como grande destaque visto que, pela média diária, registra até aqui aumento de volume de 16,65% sobre idêntico mês do ano passado, desempenho acompanhado por uma valorização de, praticamente, 25% no preço médio. Disso resulta uma receita cambial que, ainda pela média diária, registra aumento anual de 45,38%.
Em termos de volume, a carne suína vem obtendo resultado melhor, pois registra aumento de quase 20% sobre setembro/24. Mas como a melhora no preço não chega a 3%, o índice de aumento na receita corresponde a, praticamente, metade do obtido pela carne bovina: 23,16%.
Sob tais parâmetros, o mais fraco desempenho continua com a carne de frango. A média diária embarcada aumentou 3,37%, mas o preço médio obtido continua 8% aquém do alcançado há um ano. Disso resulta uma receita cambial que, pela média diária, permanece quase 5% aquém da registrada no mesmo mês de 2024.
No acumulado das três primeiras semanas de setembro, o volume das carnes bovina e suína (respectivamente, 209.645 toneladas e 92.046 toneladas) corresponde a mais de 80% do que foi registrado em setembro de 2024. Já o da carne de frango (333.266 toneladas) não chega a 75%.
No que tange à receita, a da carne bovina (US$1,179 bilhão) já supera em 3,85% a de um ano atrás, a da carne suína (US$236,7 milhões) chega a, quase, 88% e a da carne de frango (US$588,1 milhões) se encontra ligeiramente aquém dos 68%.