A auto suspensão parcial das exportações brasileiras de carne de frango em decorrência de caso da Doença de Newcastle em granja gaúcha já se reflete nos embarques do produto: depois de encerrar os 10 primeiros dias do mês com uma evolução média de 16% nos embarques diários, agora, em três semanas, o incremento anual, embora ainda positivo, cai para apenas 4,5%.
Já os embarques das carnes bovina e suína seguem em franca evolução, com incrementos anuais de, respectivamente, 41,5% e 22,5%. Como esses índices correspondem à média diária e julho corrente tem dois dias úteis a mais, o volume de carne bovina pode aproximar-se das 250 mil toneladas e aumentar cerca de 55%, enquanto o de carne suína tende a superar as 125 mil toneladas, aumentando mais de um terço em relação a julho de 2023. Permanece total incógnita em relação à exportação de carne de frango.
Caiu pela terceira vez no mês a diferença a menos nos preços das três carnes. Em junho passado, por exemplo, o preço alcançado pelas carnes bovina e de frango ficou mais de 11% aquém dos registrados um ano antes e o da carne suína apresentou redução superior a 8%. Agora as quedas estão em cerca de 2,5% para as carnes de frango e suína e em menos de 7% para a bovina.
Faltando ainda oito dias úteis para o encerramento das exportações de julho corrente, o volume de carne bovina já embarcado chega às 162,5 mil toneladas, com o que supera em 1% o total registrado um ano atrás. O de carne suína chega a 87,5% do exportado em julho de 2023 e a carne de frango a, aproximadamente, três quartos do registrado há um ano.