Em janeiro, as exportações brasileiras somadas das carnes de frango, bovina e suína ficaram próximas das 684 mil toneladas, aumentando 6,7% em relação ao mesmo mês de 2024 (pouco mais de 641 mil/t).
A maior contribuição para esse aumento veio da carne de frango, cujo volume (415,5 mil/t) representou incremento anual de 10,6% (perto de 375,7 mil/t em janeiro/24).
O volume de carne suína, por sua vez, aumentou cerca de 5%. Foram 87,9 mil toneladas, contra menos de 83,8 mil toneladas um ano antes.
Só a carne bovina não registrou aumento de volume, já que o total exportado no mês (perto de 180,5 mil/t) recuou pouco mais de meio por cento em relação a janeiro de 2024 (181,6 mil/t).
Ao contrário, porém, do observado no início do ano passado, as três carnes iniciam novo exercício registrando aumento anual nos preços médios. E com ganho expressivos, já que a valorização por eles obtida ficou acima dos 10%. O preço da carne de frango aumentou 10,2%; o da bovina, 11,2%; e o da carne suína, 12,4%.
O resultado, obviamente, foi um incremento significativamente maior na receita cambial. Assim, enquanto o volume total exportado aumentou 6,7%, a receita cambial por ele gerada registrou aumento de 15,7%.
Neste caso, a despeito de um volume menor, a receita cambial da carne bovina aumentou quase 10,5%. A da carne suína, 18% aproximadamente. E a da carne de frango, quase 22%.
Habitualmente, as exportações de janeiro ficam entre as menores de cada exercício. E não só porque é um período pós-Festas, mas também porque o Inverno dificulta o acesso a vários portos do Hemisfério Norte, onde se concentra a clientela.
Porém, como este foi o melhor janeiro de todos os tempos para as exportações de carnes in natura, acende-se a perspectiva de um ano com resultados bem acima das médias anteriores.