Mesmo sem poder contar, novamente, com a carne suína (que continua com volume e preço negativos), as exportações brasileiras de carnes in natura registraram, no sexto mês de 2022, aumento de volume de quase 6%.
A maior participação, no caso, veio do frango, com incremento anual superior a 10% e participação de quase 63% no volume total embarcado. Já o volume de carne bovina aumentou 8,8% e representou 24% do total. Com queda próxima de 15% em relação a junho de 2021, a carne suína contribuiu com os 13% restantes.
É da carne de frango, também, a melhor recuperação de preço, pois o valor registrado em junho registrou aumento anual de cerca de 36,5%, enquanto o incremento da carne bovina ficou em, quase, 32%. A carne suína, por seu turno, viu seu preço recuar mais de 6%.
Graças ao bom desempenho no volume embarcado e no preço médio registrado, a receita cambial da carne de frango aumentou 50% e a da carne bovina mais de 43%. A da carne suína foi um quinto menor que há um ano, o que não impediu que a receita global das três carnes aumentasse perto de 36% e atingisse novo recorde mensal – US$2,125 bilhões.