Como – completados três quartos do mês – o mercado chinês continuou fechado à carne bovina brasileira, as exportações do produto no período (15 dias úteis) recuaram, pela média diária, quase 50%, redundando (também pela média diária) em uma queda de receia próxima de 37%.
Mantido o atual desempenho nestes últimos cinco dias úteis de outubro, o volume total embarcado no mês não chegará às 84 mil toneladas, podendo ficar (fato aparentemente inédito) abaixo das 87,5 mil toneladas ora previstas para a carne suína.
Esta última registra – até aqui, pela média diária – aumento de 13% em relação a outubro de 2020. Mas o aumento de volume não vem sendo acompanhado por concomitante valorização no preço. Ao contrário, o preço médio alcançado nos últimos 15 dias recuou 3,7% em comparação à média de um ano atrás e, com isso, a receita prevista para o mês tende a aumentar, aproximadamente, 9%.
Sob tal cenário, quem segue com melhor desempenho é a carne de frango: o volume médio diário é quase um quarto (23,81%) maior que o de outubro de 2020; e o preço médio alcança, por ora, valorização anual de 31,5%. Com isso, a receita cambial do produto pode registrar incremento anual próximo de 63%.
De toda forma tais resultados, se confirmados, serão inferiores aos registrados em setembro passado, apresentando recuo mensal de 5,7% no volume embarcado e de quase 3% na receita cambial.
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