A Secretaria de Agricultura (Seagri) iniciou o inquérito de suínos no Distrito Federal. A atividade é prevista no Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, coordenado pelo Ministério da Agricultura (Mapa), para os estados brasileiros que compõem a zona livre de Peste Suína Clássica (PSC), na qual o DF está situado.
O inquérito está sendo realizado pelas equipes de Defesa Agropecuária da Seagri em uma amostragem de propriedades para inspeção clínica e coleta de sangue em porcos em idade adulta (acima de 8 meses). As amostras coletadas serão enviadas ao Instituto Biológico de São Paulo, laboratório credenciado do Ministério da Agricultura. O objetivo é comprovar a ausência de peste suína clássica no rebanho, para manutenção do status livre de PSC no DF.
A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Danielle Araújo, destacou a importância da atividade para o controle da doença e o mercado de suínos. “A realização de um inquérito ajuda na detecção precoce de doenças, e no caso particular desse inquérito de PSC, nos ajuda a buscar a manutenção do status de área livre da doença para o DF”, afirmou Danielle Araújo. “Esse título é de suma importância para o comércio de carne suína. Dá mais segurança para os compradores e abre mercados”, complementou a subsecretária da Seagri-DF.
Segundo o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri-DF, Vinícius Campos, a inspeção clínica dos suínos é muito importante para identificar sinais sugestivos de peste suína clássica ou outras doenças que possam ter impacto na saúde pública ou economia.
O diretor da Seagri-DF reforçou ainda o papel do produtor para controle da peste suína e outras doenças. “O primeiro passo é a prevenção. Criar os suínos em ambiente fechado e nunca fornecer restos de comida aos animais ajuda muito a evitar a ocorrência de doenças nos animais”, esclareceu Vinícius Campos.
“Outro pilar é a detecção precoce. É fundamental ficar atento a sinais como manchas na pele, vômito, diarreia, conjuntivite, aborto, queda dos membros posteriores, apatia, feridas ou bolhas nas patas, boca ou tetas ou morte de muitos animais do rebanho” destacou o diretor. “Caso identifique alguma dessas situações, o produtor deve informar imediatamente o serviço de Defesa Agropecuária”, complementou Campos.