Conhecida há pelo menos meio século, a Síndrome da Disgalaxia Pós-Parto (SDP) continua a ser um dos problemas sanitários mais importantes da suinocultura. Por vezes ainda conhecida por Síndrome Metrite-Mastite-Agalaxia (MMA), a enfermidade é responsável pela inflamação nas mamas (mastite) e atinge fêmeas suínas principalmente no pós-parto. Em alguns casos, pode evoluir para infecção generalizada e causar morte.
“A SDP é caracterizada pela produção de leite e colostro inadequada e insuficiente durante os primeiros dias pós-parto. Na prática, a incidência em suínos pode variar consideravelmente, mas a média global é de 13%. Isso significa que 1,3 a cada 10 fêmeas sofrem com o problema”, afirma o médico-veterinário Guilherme Moura, gerente de serviços técnicos da Vetoquinol Saúde Animal, uma das 10 maiores indústrias do setor no mundo.
Doutor em ciência animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Moura explica que a enfermidade pode ser identificada por sintomas, como mastite acompanhada por inflamações no útero (metrites) e febre superior a 39,5°C. “Além de ter potencial para causar a perda das fêmeas, a síndrome provoca aumento na mortalidade pré-desmame e diminuição no desenvolvimento dos leitões durante a lactação, impactando a rentabilidade.”
O melhor tratamento para a SDP, que também se caracteriza pela perda de lactação parcial (hipogalaxia) ou total (agalaxia), é a utilização de antibióticos associados a anti-inflamatórios seguros e eficazes , que minimizem o impacto dos agentes infecciosos na granja. Para auxiliar os suinocultores, a Vetoquinol desenvolveu o Tolfedine® CS, que possui composição exclusiva.
“Tolfedine® CS é primeiro anti-inflamatório não esteroidal à base de ácido tolfenâmico, ingrediente ativo que possui tripla ação: elimina a dor, combate as inflamações e ajuda a reduzir a febre. Mais do que isso, é eficaz em dose única, com ação prolongada. Esse medicamento auxilia nos tratamentos da MMA, potencializando os tratamentos com o antibiótico Forcyl®, contribuindo de forma rápida para a minimização de perdas com a síndrome”, finaliza Guilherme Moura.