Em, aproximadamente, 10 anos, as exportações mundiais de carnes por parte dos principais traders deverão girar em torno dos 42,5 milhões de toneladas, volume que representa aumento de 21% sobre o que vem sendo estimado para 2023 (pouco mais de 35 milhões de toneladas).
Desse total, o Brasil responderá por cerca de 30% – ou quase 13 milhões de toneladas, exportando o equivalente a 40% do total mundial de carne de aves, 28% de carne bovina e 18% de carne suína. Ou seja: manterá a liderança com as carnes de aves e bovina e ocupará a terceira posição com a carne suína, atrás apenas dos EUA e da União Europeia.
Oportuno observar que o aumento de 21% previsto para as exportações mundiais das três carnes implica na movimentação de um adicional de, quase, 7,5 milhões de toneladas. Pois pelas atuais previsões – do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – 50% desse adicional (cerca de 3,8 milhões de toneladas a mais) estarão representados pelas carnes brasileiras.