A despeito do recessivo desempenho da carne suína, as exportações de carnes continuam proporcionando significativa contribuição para a balança comercial brasileira. Em maio passado sua receita cambial registrou incremento anual próximo de 40% e ultrapassou – pela primeira vez – a marca dos US$2 bilhões.
O melhor desempenho continua sendo o da carne bovina. Comparativamente ao mesmo mês do ano passado, em maio último seu volume aumentou mais de 20% e o preço médio quase 31%, o que levou sua receita cambial a apresentar incremento de 58%.
Mesmo registrando aumento de volume inferior a 5%, a carne de frango não fica muito atrás. Seu preço médio, no mês, obteve valorização próxima de 35% e, como resultado, a receita cambial obtida aumentou mais de 40% em relação a maio de 2021.
A carne suína, infelizmente, permanece com resultados negativos tanto em volume (queda anual de 12,66%) quanto em preço (redução de 8,19%). O que, naturalmente, se reflete na receita cambial, perto de 20% menor que a de um ano atrás.
O mais fraco desempenho, no entanto, não empana o brilho do segmento exportador de carnes que, em maio, embarcou volume menos de 5,5% superior ao de idêntico mês do ano passado, mas gerou receita cambial 38,38% superior, ultrapassando pela primeira vez a marca mensal dos US$2 bilhões.