Receita acumulada no ano cresce 26,7%.
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 848,8 mil toneladas entre janeiro e julho de 2025, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 12,9% o total registrado no mesmo período de 2024, com 752,1 mil toneladas.
Em receita, a alta acumulada é de 26,7%, com US$ 2,039 bilhões registrados nos sete primeiros meses de 2025, contra US$ 1,609 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Considerando apenas o mês de julho, foram exportadas 126,8 mil toneladas, número 8,3% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 138,3 mil toneladas.
Já em receita, houve crescimento de 2,2% no comparativo mensal, com US$ 316,1 milhões em julho deste ano, contra US$ 309,4 milhões no sétimo mês de 2024.
Principal destino das exportações de carne suína, as Filipinas importaram em julho 31,5 mil toneladas, volume 15,8% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 27,2 mil toneladas. Em seguida estão o Chile, com 14,5 mil toneladas (+38,2¨%), China, com 11,9 mil toneladas (-39,4%), Japão, com 9,2 mil toneladas (-18,9%), Vietnã, com 6,7 mil toneladas (+20,5%), Singapura, com 6,1 mil toneladas (-45,7%), México, com 6,1 mil toneladas (+8,8%), Hong Kong, com 6,1 mil toneladas (-42,6%), Uruguai, com 5,3 mil toneladas (+6,7%) e Argentina, com 3,2 mil toneladas (+722,1%).
“Houve uma notável reestruturação no fluxo de exportações de carne suína do Brasil em 2025. Se antes tínhamos uma maior dependência de um único destino, agora vemos um fluxo equilibrado, com certa proporcionalidade de volume entre as nações importadoras, o que permitirá ao setor manter um fluxo sustentável de exportações ao longo deste ano, com projeções positivas de fechamento”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
Maior exportador de carne suína do Brasil, o estado de Santa Catarina embarcou 64,5 mil toneladas em julho, saldo 14,5% menor em relação ao ano anterior. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 29,3 mil toneladas (-3%), Paraná, com 18,8 mil toneladas (+1,9%), Minas Gerais, com 3,4 mil toneladas (+4,1%) e Mato Grosso, com 2,8 mil toneladas (-27,3%).