Os números referentes aos custos mundiais de produção de suínos referentes a 2021 foram apresentados durante a reunião anual do Grupo para Comparação dos Custos de Produção na Suinocultura (InterPIG), e agora são divulgados parcialmente pela Embrapa Suínos e Aves. O encontro deste ano aconteceu na cidade de Szekszárd, na Hungria, de 27 a 29 de junho, e foi organizado pelo Instituto de Pesquisa em Economia Agrícola da Hungria (aki.gov.hu).
Nos gráficos apresentados pela Embrapa é possível observar que a relação entre custo total e preço médio/kg do animal vivo no Brasil é muito tênue. Estando, inclusive, na mesma proporção quando analisado o estado do Mato Grosso. Os estados produtores em destaque nos gráficos, Santa Catarina e Mato Grosso, apresentaram aumento no custo de produção por componente por kg do animal vivo, sendo um aumento de 25,3% em SC e 20,2% no MT, quando comparado com o ano de 2020.
Abaixo os dados disponibilizados pela Embrapa. As estimativas detalhadas e a análise dos resultados estarão disponíveis até o final do ano na Central de Inteligência em Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa (embrapa.br/suinos-e-aves/cias).
Segundo o pesquisador da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves Marcelo Miele, o principal objetivo é “trazer informações para os agentes da cadeia produtiva no Brasil sobre o grau de competitividade dos seus principais concorrentes”.
A reunião InterPIG ocorre anualmente, envolvendo as principais instituições de pesquisa que estudam a competitividade da suinocultura nos principais países produtores. A Embrapa Suínos e Aves fornece estimativas para Santa Catarina, onde conta com a parceria da Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia (Copérdia) e dados do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) e, para Mato Grosso, onde tem a parceria do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) e da Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat).