O levantamento mensal da FAO indica que, em abril, entre as três principais carnes negociadas no mercado internacional, o melhor desempenho ficou com a carne bovina, cujos preços registraram incremento mensal de 3,3% e anual de 10,6%, além de acumularem, nos quatro primeiros meses de 2021, evolução de 6,6%.
Em segundo lugar vem a carne suína, com incremento próximo de 1% no mês e de, praticamente, 9% neste ano, mas com queda de 2,6% em relação a abril de 2020.
Embora obtendo valorização próxima de 3,5% em 12 meses, a carne de frango registrou estabilidade em relação a março, com variação de apenas 0,13% em relação a março. No ano, o aumento é de 7,5%.
Comparativamente ao triênio 2014/2016 (período-base dos preços da FAO), a carne bovina é a única a obter evolução positiva de preços: chegou a abril passado registrando valores mais de 8% superiores aos do período-base.
A carne suína, novamente, vem em segundo lugar, mas alcançando no último mês preços ainda 3,3% inferiores ao do período-base.
Para a carne de frango a perda é ainda maior, embora seus preços venham numa recuperação contínua desde dezembro do ano passado. Em abril, os preços alcançados ficaram mais de 6,5% aquém dos registrados no triênio 2014-2016.
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