Em suas novas projeções para 2023, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que as exportações de carnes do exercício aumentarão apenas 0,92%, mas com direção distinta das três principais carnes comercializadas internacionalmente.
Assim, o incremento de volume da carne bovina tende a ficar abaixo dessa média, não chegando a meio por cento no ano. Pior, porém, para a carne suína, cujo comércio pode recuar ao menor nível dos últimos quatro anos, ficando 1,23% abaixo do que foi negociado no ano passado. Ou quase 15% menos que o recorde de 2020 (cerca de 12,560 milhões de toneladas)
Sob tal panorama, a única exceção recai sobre a carne de frango, dela esperando-se exportações mais de 3% superiores às de 2022. Mas sem, ainda, sair do campo dos 13 milhões de toneladas, área na qual (pelos números do USDA) o setor navega há pelo menos um quinquênio.
Sob tal panorama, as exportações brasileiras de carne de frango também aumentam. Mas em índice inferior ao da média mundial. Neste caso, contraditoriamente, os maiores incrementos devem recair sobre as carnes bovina e suína.
As exportações brasileiras desta última, por exemplo, tende m a aumentar quase 4%, enquanto mundialmente está previsto recuo de 1,23%. E o volume de carne bovina pode apresentar incremento superior a 3,5%, índice bem acima dos 0,24% projetados mundialmente.
Confirmando-se tais desempenhos, o Brasil responderá por quase um quarto (24,18%) das carnes exportadas mundialmente. Isoladamente, a participação da carne suína será de 12,76%, a da bovina de 24,60% e a de frango de 32,58%.