Transcorridos 60% de novembro (ou 12 de um total de 20 dias úteis), as exportações de carne de frango (220.209 toneladas) representam quase 72% do total exportado há um ano, neste mesmo mês, enquanto as de carne suína já estão próximos dos 82,5% do total de novembro/21. Melhor, porém, continua sendo o desempenho da carne bovina, cujo volume no mês já supera em mais de 20% o exportado um ano atrás.
Em suma, comparativamente a novembro de 2021, as três carnes vêm apresentando neste ano resultados bem superiores. Considerada a média diária embarcada, o volume de carne bovina quase dobrou e o de carne suína aumentou mais de 30%. Dessa forma, a expansão mais modesta vem sendo a da carne de frango que, mesmo assim, registra aumento anual de volume de, praticamente, 14%.
Se fica atrás no quesito volume, a carne de frango ganha no tocante ao preço médio: valorização de quase 16,5% em relação a novembro de 2021. Mas o índice de valorização da carne suína, de 14,35%, não é muito diferente. Já a carne bovina fica com, praticamente, a metade desse índice, visto que seu preço atual vem sendo pouco mais de 7% superior ao de um ano atrás.
De toda forma, o aumento moderado no preço da carne bovina é amplamente compensado pelo excepcional aumento no volume. O efeito é uma receita cambial que, pela média, se encontra mais de 100% acima da registrada há um ano. Carnes suína e de frango, por sua vez, vêm obtendo receita cerca de 50% e 33% superior à de novembro de 2021.
Notar que, pelos padrões da SECEX/ME, novembro de 2019 teve 19 dias úteis, ou seja, um a menos que novembro corrente. Assim, os índices indicadores dos resultados globais deverão ser superiores aos apontados pela média diária.