Alcançando 117,73 pontos em maio, a carne de frango registrou em maio valorização mensal de 2,54%, índice bastante superior aos 0,79% de valorização da carne bovina e aos 0,27% da carne suína. Efeito, segundo a FAO, de uma firme demanda internacional, sobretudo de países asiáticos – comportamento que, por sua vez, reflete o temor de possível queda na oferta em consequência dos surtos generalizados de Influenza Aviária.
Porém, em termos anuais, a carne de frango segue com resultados negativos, enfrentando redução de mais de 6,5% em relação a maio de 2022. É verdade que tal redução correspondeu a cerca da metade da queda incidente sobre a carne bovina (cujo preço, em maio, ficou 12,31% aquém do registrado um ano antes), mas significou desempenho pior que o da carne suína que, em recuperação contínua, alcançou valor 12% superior ao de maio de 2022.
Nos últimos meses, as três carnes vêm obtendo moderados ganhos de preço. Mas os ganhos obtidos pela carne de frango ainda a mantém com um valor inferior (-1%) ao registrado no fechamento de 2022. Já as carnes bovina e suína registram neste ano valorização em torno de 8%.
Notar (gráfico abaixo) que, pelos padrões da FAO, as três carnes chegaram a maio com preços muito próximos entre si e uma pontuação que variou de um mínimo de 115,77 pontos da carne suína a um máximo de 118,87 pontos da carne bovina (a carne de frango ficou, praticamente, no meio desses dois índices, com 117,73 pontos). Isto significa que em quase 10 anos (2014/16 = 100) valorizaram-se, na média, em torno de 16%-18%.