O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Rogério Kerber, foi o convidado especial da reunião do Comitê Estadual de Saúde Suína de Minas Gerais na última quarta-feira (13). O convite se deu para explicar o funcionamento do Fundesa-RS para as entidades que compõem o comitê mineiro. Minas Gerais também conta com um “Fundesa”, mas o funcionamento é diferente do fundo gaúcho.
Conforme o presidente do Coesui-MG, o objetivo do convite foi conhecer melhor o trabalho realizado no Rio Grande do Sul, que vem sendo reconhecido em diferentes estados brasileiros. O professor da Escola de Veterinária da UFMG, Roberto Tavares, destacou a importância de o Fundesa do RS “não ter somente o papel de reembolso e ressarcimento e, sim, de apoio à defesa sanitária como um todo. O papel é muito mais amplo e isso ficou claro na apresentação”, disse Tavares.
Kerber apresentou uma retrospectiva da atuação do Fundesa-RS e mostrou números de investimentos e aportes gerais de recursos. Desde a sua criação, em 2005, o fundo arrecado mais de R$ 208 milhões, investiu R$ 32 milhões e destinou 44,7 milhões a indenizações de produtores. Atualmente, o saldo do Fundesa é de mais de R$ 131 milhões.
Outro destaque do Fundo gaúcho é a transparência. A cada trimestre o Fundesa realiza reunião de Conselho Deliberativo e os números dos três meses são apresentados e aprovados pelos conselheiros. Depois, os resultados ficam disponíveis no site e também são enviados para a Corregedoria e Auditoria Geral do Estado (CAGE), Secretarias da Fazenda e da Agricultura, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas. “Nossa grande preocupação, além da sanidade animal, é com a responsabilidade do uso dos recursos dos contribuintes”.