O vice-governador Darci Piana e o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, acabam de entregar à Coopavel a Licença de Instalação para a ampliação da Unidade de Produção de Leitões (UPL) localizada no distrito Juvinópolis, no interior de Cascavel (PR). Com investimento de R$ 220 milhões, as obras de ampliação devem ser concluídas até o fim de 2024, com a geração de cerca de 200 empregos indiretos durante o período.
“O Paraná tem uma grande vocação agrícola e nos últimos anos as cooperativas aumentaram seus investimentos no Estado. Desenvolvemos programas para acelerar a tramitação de licenças e apoiar os empresários que desejam gerar empregos. É um círculo que apoia o desenvolvimento econômico e social”, disse Piana. “Estamos felizes com esse novo investimento da Coopavel, que é uma referência para o Estado”.
Atualmente, a Unidade de Produção de Leitões da Coopavel possui 12 mil fêmeas e, com a ampliação de capacidade de alojamento, serão 20 mil matrizes. Com isso, a produção de 400 mil leitões ao ano passará para 660 mil.
Além disso, a unidade será abastecida com biogás, energia sustentável produzida por meio dos dejetos suínos. De acordo com o secretário Márcio Nunes, como a empresa já exporta seu produto, quanto mais sustentabilidade mostrar na sua produção, maiores são as chances de ela ser vista com bons olhos.
“O mundo quer consumir produtos sustentáveis e é por isso que o Paraná oferece subsídios para que o setor privado invista em tecnologias para que consiga produzir mais e melhor, pensando no cuidado com o meio ambiente”, destacou.
Desde o lançamento do Paraná Energia Sustentável, em maio de 2021, o sistema online do IAT emitiu mais de 30 licenças ambientais para o biogás. Desde então, o Governo do Paraná desburocratizou a forma de solicitar a licença para diversos tipos de produção de energia através de fontes sustentáveis.
De acordo com o gerente agropecuário da UPL da Coopavel, Marcos Jovani Sipp, a geração do biogás, transformando em energia elétrica, irá suprir a necessidade de 80% do consumo de energia elétrica da ampliação da unidade de produção. “É fundamental o apoio do governo do Estado para facilitar o investimento das empresas nesse setor, em que produzimos a nossa própria energia elétrica”, disse.
O gerente destaca, ainda, que essa será uma das maiores plantas da América do Sul e, com a economia na energia elétrica, será possível investir em novas tecnologias, também com foco na sustentabilidade ambiental.