A Embrapa lançou o livro “Brasil em 50 alimentos” em comemoração ao cinquentenário da entidade. A evolução do mercado, consumo e exportação de carne suína mereceu um capítulo de destaque.
Segundo a Embrapa, até a década de 1970, a carne suína era conhecida pelo excelente sabor e valor nutricional, mas as técnicas de produção eram limitadas. Isso não permitia o aumento da produção e da produtividade, a redução do custo e o controle da qualidade sanitária no mesmo nível em que era praticado em países mais desenvolvidos. As exportações eram basicamente de banha e produtos cozidos.
Existiam poucas indústrias. Elas produziam carne localmente nas regiões Sul e Sudeste e tentavam abastecer as regiões industrializadas como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A carne suína é rica em aminoácidos essenciais e é possível produzi-la a custo mais baixo e em menos tempo do que a carne bovina.
Tais fatores, aliados às vastas áreas para cultura de milho e soja no Brasil, tornaram a produção da carne suína um negócio amplamente lucrativo que levou ao estabelecimento de várias indústrias para o suprimento do mercado interno e para exportação. A ciência brasileira passou a investir no alimento quando as primeiras grandes indústrias de carne suína se estabeleceram por volta de 1960.
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