A americana Tyson Foods, uma das maiores empresas de proteínas animais do mundo, informou que encerrou o segundo trimestre de seu atual exercício (2022) com lucro líquido de US$ 829 milhões, 74,2% mais que em igual intervalo do ano-fiscal anterior. Nos primeiros seis meses do ano-fiscal, o lucro líquido aumentou 106,4% e chegou a US$ 1,9 bilhão.
O lucro operacional ajustado da companhia cresceu 57,1% na comparação entre os segundos trimestres, para US$ 1,16 bilhão. Em seis meses, o lucro ajustado ficou em US$ 2,6 bilhões, ante US$ 1,76 bilhão em igual intervalo do exercício anterior.
As vendas globais da Tyson Foods somaram US$ 13,12 bilhões no segundo trimestre, com alta de 16,1%. No semestre, foram US$ 26,05 bilhões, com crescimento de 19,7%.
Carro-chefe da companhia, a divisão de bovinos foi responsável por vendas totais de US$ 5,03 bilhões no segundo trimestre, 24,4% mais que em igual intervalo do ano-fiscal 2021. O avanço foi garantido por um incremento de 23,8% dos preços praticados, enquanto o volume de vendas aumentou 0,6%.
Na divisão de carne de frango as vendas registraram alta de 15%, para US$ 4,08 bilhões, com aumentos de preços médios (14,4%) e volumes comercializados (0,6%).
Na área de suínos os preços foram melhores (10,8%), enquanto o volume de vendas caiu 4,8%. No segmento, as vendas totais ficaram em US$ 1,57 bilhão no trimestre, ante US$ 1,48 bilhão um ano antes.
No segmento de alimentos preparados as vendas subiram 10,6%, para US$ 2,39 bilhões. Os preços aumentaram 15,6%, mas o volume recuou 5,3%.
Por fim, as vendas da área internacional da Tyson somaram US$ 565 milhões no segundo trimestre, com alta de 16,01% frente ao mesmo período de 2021. Nesse caso, os preços maiores contribuíram com uma alta de 10,9%, enquanto o aumento do volume foi de 5,1%.