Ontem, segunda-feira (20), a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) até aqui em janeiro atingiu 2.022.426,1 toneladas. O volume representa 41,47% do total exportado no mesmo mês do ano passado, que ficou em 4.876.296,6 toneladas.
Sendo assim, a média diária de embarques nestes 12 primeiros dias úteis do mês ficou em 168.535,5 toneladas, representando queda de 24% com relação a média diária embarcadas de janeiro do ano anterior, em ficou em 221.649,8 toneladas.
O Analista da Céleres Consultoria, Enilson Nogueira, destaca que a exportação foi o setor de demanda que mais teve redução de volumes em 2024 com a saída da China das compras e com o mercado interno sustentando preços a ponto de a exportação não ser tão atrativa.
“Quando eu olho para 2025, tenho expectativa de recuperação dos volumes exportados, não batendo os recordes de 2023, mas superando os volumes de 2024. É um cenário positivo que tende a trazer sustentação de preços”, avalia Nogueira.
Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 436.547,6 milhões no mês, contra US$ 1,117 bilhão de todo janeiro/24. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 28,4% ficando com US$ 36,379 milhões por dia útil contra US$ 50,804 milhões em janeiro do ano anterior.
O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro também recuou 5,8% dos US$ 229,20 registrados em janeiro de 2024 para os US$ 215,90 contabilizados em janeiro/25.