B3 se sustenta positiva com atraso na colheita da safrinha.
Ontem, a terça-feira (24) chegou ao final com mais um dia de movimentações negativas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT).
De acordo com a análise da Agrinvest, as cotações do cereal recuaram neste pregão novamente na esteira das desvalorizações registradas no trigo de Chicago.
O avanço da colheita da safra de inverno dos Estados Unidos e grãos de trigo com qualidade ruim, que vão competir diretamente com o milho no setor de rações são os fatores de baixa nesta terça-feira.
A redução dos impostos de exportação pela Rússia também pressionou o trigo e ajudou a refletir nas quedas do milho.
O vencimento julho/25 foi cotado a US$ 4,16 com baixa de 3 pontos, o setembro/25 valeu US$ 4,12 com desvalorização de 5,25 pontos, o dezembro/25 foi negociado por US$ 4,29 com queda de 4,75 pontos e o março/26 teve valor de US$ 4,44 com perda de 4,75 pontos.
Esses índices representaram baixas, com relação ao fechamento da última segunda-feira (23), de 0,72% para o julho/25, de 1,26% para o setembro/25, de 1,1% para o dezembro/25 e de 1,06% para o março/26.
Mercado brasileiro
Já a Bolsa Brasileira (B3), encerrou as movimentações desta terça-feira contabilizando avanços para os preços internacionais do milho futuro.
Os analistas da Agrinvest destacam que as altas apareceram por aqui mesmo diante as quedas de Chicago.
O atraso da colheita da segunda safra e a cautela sobre possíveis danos as lavouras diante do frio no Sul do Brasil auxiliaram as cotações neste pregão. Mesmo assim, a expectativa de safra recorde de milho segue limitando ganhos e adicionando pressão ao mercado.
O vencimento julho/25 foi cotado a R$ 64,64 com valorização de 1,38%, o setembro/25 valeu R$ 64,39 com alta de 0,99%, o novembro/25 foi negociado por R$ 67,69 com ganho de 0,65% e o janeiro/26 teve valor de R$ 72,51 com elevação de 0,62%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve altos e baixos neste segundo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações em São Gabriel do Oeste/MS e Porto de Santos/SP, enquanto percebeu desvalorizações em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Machado/MG.