Ontem, a terça-feira (13) chegou ao final com os preços futuros do milho perdendo a força que exibiram ao longo do dia, chegando a subir mais de 1% na Bolsa Brasileira (B3), e fecharam as atividades com recuos. As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 53,23 e R$ 62,45.
O vencimento julho/23 foi cotado à R$ 53,23 com elevação de 0,21%, o setembro/23 valeu R$ 57,51 com baixa de 0,67%, o novembro/23 foi negociado por R$ 60,05 com perda de 0,25% e o janeiro/24 teve valor de R$ 62,45 com queda de 0,41%.
Na visão da Agrinvest, os preços do milho na B3, novamente, receberam suporte das elevações das cotações do cereal na Bolsa de Chicago, que manteve o clima dos Estados Unidos no radar. Por outro lado, o avanço da colheita da safrinha brasileira trouxe pressão aos preços.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho teve um segundo dia da semana positivo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou desvalorização apenas em Sorriso/MT. Já as valorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Jataí/GO, Rio Verde/GO, Eldorado/MS e Porto de Santos/SP.
De acordo com a análise diária da Agrifatto Consultoria, “o milho iniciou a semana com os preços andando de lado e, em Campinas/SP, o cereal é comercializado na média de R$ 54,00/sc”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) perdeu um pouco da força inicial ao longo dia e os preços internacionais do milho futuro encerraram a terça-feira contabilizando movimentações no campo misto.
O vencimento julho/23 foi cotado à US$ 6,12 com queda de 4,75 pontos, o setembro/23 valeu US$ 5,46 com alta de 2,50 pontos, o dezembro/23 foi negociado por US$ 5,51 com elevação de 2,00 pontos e o março/24 teve valor de US$ 5,60 com ganho de 1,50 pontos.
Esses índices representaram altas, com relação do fechamento da última segunda-feira (12), de 0,55% para o setembro/23, de 0,36% para o dezembro/23 e de 0,36% para o março/24, além de baixa de 0,81% para o julho/23.
As chuvas abaixo do esperado para as lavouras dos Estados Unidos e a redução da qualidade das lavouras no último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) seguiram dando suporte aos preços do milho em Chicago.
“Nesses últimos dias, o mercado climático americano tem sido favorável para a recuperação nos preços do milho na CBOT, depois do cereal ter alcançado a mínima de 19 meses no mês passado”, relatou a Agrinvest.
Porém, os futuros do cereal acabaram perdendo força com os traders fechando os lucros após está alta, conforme destacou a Agência Reuters.