Nas previsões do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a produção mundial de milho na presente safra deve fica muito próxima de 1,220 bilhão de toneladas, o que, se confirmado, significará estabilidade (com um pequeno ganho: 0,2%) em relação à safra de 2022.
Nessa estabilidade, a maior contribuição será a do Brasil, cuja produção está sendo prevista pelo USDA em 129 milhões de toneladas (125,5 milhões/t nas projeções internas da CONAB). Pois, independentemente de uma ou outra estimativa, o volume apontado deve ficar mais de 10% acima do registrado no ano passado, correspondendo à maior expansão entre os principais produtores mundiais.
Senão totalmente, o aumento da produção brasileira cobre a redução de quase 10% na produção e, sobretudo, os quase 50% de queda previstos para a produção ucraniana.
Notar, neste último caso, que em 2022, mesmo envolta na guerra com a Rússia, a Ucrânia foi o sexto maior produtor mundial de milho, com volume superior a 42 milhões de toneladas. Na presente safra, com 20 milhões de toneladas a menos, deve perder posição para a Índia e o México.