Com negócios a R$ 102,00 (oeste) e R$ 105,00 (C Gerais)
No mercado do Rio Grande do Sul o principal fator que ronda o milho é a geada, que prejudica também o trigo, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Em Erechim, um negócio de aproximadamente 300 toneladas foi feito por uma pequena granja, que comprou direto do produtor, a R$ 100,00 a saca. Ademais, mercado quieto, e indicações se mantendo: Marau a R$ 100,00 no CIF; R$ 101,00 em Arroio do Meio, e R$ 99,50 em Santo Ângelo. Preços balcão ao noroeste a R$ 95,00 a saca”, comenta.
Em Santa Catarina as importações chegariam ao nível de R$ 87,60 CIF São Miguel e R$ 92,00 CIF Xanxerê. “Aos poucos, as faixas de preços de compradores de Santa Catarina vêm aumentando, na medida em que estes se veem sem folego nos estoques, e sem saída, especialmente em se considerando o mercado disponível. Fato é que com a quebra de primeira safra que o Estado sofreu, o recurso é recorrer a outros mercados, e considerar as importações, em sua maior parte vindas do Paraguai”, completa a consultoria.
O Paraná é o estado é que mais importou milho, com negócios a R$ 102,00 (oeste) e R$ 105,00 (C Gerais). “Os dados revelados pelo Secex nos últimos dias mostram o perfil das novas importações demandas no milho, sendo que 71% destas foram vindas do Paraguai. Ora, sendo o país que mais exporta ao Brasil, nada mais natural que estes volumes tenham ficado em um estado que lhe faz fronteira: segundo a entidade, o Paraná deteve a dianteira das exportações, com 58,7% do total. Santa Catarina e Rio Grande do Sul vêm na sequência, com respectivamente 23% e 17,4%”, indica.
Enquanto isso, as exportações de milho do Mato Grosso do Sul devem ser menores. “A carta conjuntura, publicação elaborada pela Semeagro, destacou que as exportações agrícolas do estado do Mato Grosso do Sul mostraram elevação no período de janeiro a julho, com destaque à soja, com 40,9% de participação do total. Nesse sentido, o milho coloca-se em oitavo lugar e sua janela para “sair” do estado seria fora de safra. Com produtividades (bem) menores, no entanto, pode-se inferir que, em relação a este, os números de exportação do Estado também devem ser menores”, conclui.