Os preços do milho têm subido na maioria das regiões pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, influenciados pelas valorizações externas.
Segundo pesquisadores do Cepea, os avanços são observados sobretudo nas regiões paulistas, onde os estoques estão baixos, e nas catarinenses, onde o clima foi desfavorável durante a semeadura e, agora, a produtividade tem sido menor.
Já nas praças em que as cotações caíram, a pressão veio do aumento no ritmo de colheita, como Paraná e Rio Grande do Sul. Nestes estados, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica que 50% da área já foi colhida.
Na sexta-feira (8/3), o indicador do milho do Cepea, com base na região de Campinas (SP), apontava um preço médio de R$ 62,87 a saca de 60 quilos, uma alta de 1,03% desde o início de março.
De modo geral, a liquidez segue baixa; enquanto compradores mostram pouco interesse em adquirir volumes de milho, vendedores focam na entrega de lotes de soja.