As referências no mercado de suínos seguiram com o movimento de queda ontem quinta-feira (21) nas principais praças consultadas. Segundo o boletim semanal do Cepea, o baixo consumo de carne suína na segunda quinzena do mês tem contribuindo para quedas nos preços da proteína no mercado brasileiro. “Além da menor procura doméstica, o recuo nos embarques da carne suína nesta parcial de janeiro também reforçou o movimento de queda nos preços internos do setor”, informou.
De acordo com os dados do Cepea/Esalq referente às informações da última quarta-feira (20), houve queda no preço do suíno vivo de 0,31% em Minas Gerais, atingindo R$ 6,50/kg. Já em São Paulo, a cotação do suíno fechou cotado a R$ 6,82/kg e teve queda de 1,59%.
Já no Paraná, as cotações tiveram uma perda de 0,60% e ficou precificado a R$ 6,65/kg, enquanto em Santa Catarina a queda foi de 1,27% e está cotado a R$ 6,99/kg. No estado do Rio Grande do Sul, o preço do animal vivo teve uma desvalorização de 0,85% e encerrou o dia a R$ 7,02/kg.
O levantamento realizado pela a Scot Consultoria reportou que a arroba do suíno CIF permaneceu estável, precificada a R$ 123,00 a R$130,00, enquanto a carcaça especial teve desvalorização de 5,05/4,90%, cotada em R$ 9,40/R$ 9,70 o quilo.
O analista da Scot Consultoria, Hyberville Neto, destaca que pode haver um ajuste na produção de suínos para tentar recuperar a queda nos preços no médio prazo. “Sazonalmente, os preços costumam recuar no início de ano após o período de festividades e um mês com baixo poder aquisitivo da população, para isso o mercado realiza um ajuste na produção dos animais para inverter esse cenário de baixa”, explica.